No entanto as nossas preferidas estão ao longo da costa em torno da Caparica, com os seus bares e restaurantes encostados na areia. A escolher, consoante a hora e o ambiente do momento: Princesa, Irmão, Posto 9. Ou ainda o deliciosa Yamba que sofreu recentemente um terrível incêndio e já começou a sua reconstrução graças aos dons dos seus (numerosos) fiéis.

Um por-do-sol que ilumina a cidade e um dos ambientes mais cool de Lisboa… Às portas do Bairro Alto, o Park indica “completo” todas as noites com a sua vista a 360° e o seu terraço em pleno céu decorado de espreguiçadeiras e pequenas mesas baixas. Ideal para saborear a noite lisboeta degustando um coquetel acompanhado de deliciosos tapas e hamburgers (menção especial para o de bacalhau). Aqui não há reserva e as noites são sempre cheias de surpresas: concert jazz, música brasileira, cinema ao ar livre, DJ convidados.

Os portugueses só juram por ele. Este chef prolífico e aureolado com duas estrelas para o Bel Canto abriu 16 restaurantes em Lisboa, 2 no Porto e 1 em Cascais, onde nasceu, sempre com a mesma ambição – elevar a cozinha portuguesa ao firmamento da gastronomia internacional. Uma aposta vencedora, como verificamos com este endereço mais confidencial (e o nosso preferido). Num ambiente puro Art Deco, José Avillez elabora um snacking de alto voo, verdadeiro concentrado de sabores -aéreo tempura de abacate com kimchi e coentro, spring roll de caranguejo e porco com ervas frescas crocante, delicado caril de pato massaman; tudo isso refrescado por coquetéis da casa, vinhos locais e cervejas artesanais. Uma fórmula perfeita para descobrir a maestria do chef, a um preço suave.

O primeiro Food Court da cidade, aberto em 2014 sob a égide da revista Time Out, este lugar encontrou imediatamente um tal sucesso que a editora britânica declinou o conceito em quase todas as partes do mundo – de Dubai a Nova Iorque, Londres ou Praga. O conceito? Um mercado tradicional, mas principalmente um corredor de vidro e aço, ladeado por quiosques investidos pelos melhores chefs da cidade (selecionados pelos críticos da Time Out). Basta passar a encomenda antes de instalar-se às grandes mesas de madeira do corredor central para descobrir uma gastronomia de alto voo – pequenos pratos de Marlene Vieira para receitas lisboetas tradicionais e sobretudo a cozinha ultra criativa de Henrique Sá Pessoa, o chef star do Alma. Um último detalhe, não deixe de ir ao bar “A TABACARIA” na rua de São Paulo 75, bem perto, ambiente caloroso e local garantido.

Este lugar cosy e chique atrai os amadores da cozinha japonesa que declaram todos eles: é aqui que se podem saborear os melhores sushis da capital.

Uma bela sala toda branca, dominada pela imensa escultura de um polvo tentacular… A decoração chique e arty vale a visita, mas aqui o essencial está no prato – a saber, a cozinha do Chef Kiko. Este jovem chef navegou pelos quatro cantos do mundo ( incluindo o Le Doyen em Paris), e trouxe nomeadamente do Peru um livro de receitas que ele gosta de reinventar continuamente. Amplamente voltada para os produtos do mar, a carta declina tapas e ceviche – atum marinado ao gengibre, capim-limão e coco; Saint Jacques com gordura de presunto ibérico e azeitonas em pó; camarões e conquilhas com uma mousse de couve-flor e creme de chocolate. O ideal é opar pelo excelente menu de degustação de seis pratos, tudo isso acompanhado de um pisco sour, coquetel sul-americano à base de clara de ovo e limão. É um dos restaurantes preferidos dos lisboetas, então é preciso chegar cedo (não há reserva) ou beber algo no passeio enquanto aguarda a sua mesa!

Esta coleção excecional é à imagem do seu proprietário, o milionário arménio Calouste Gulbenkian que chegou a Lisboa aos 73 anos com a sua esposa, o seu cozinheiro oriental, os seus doze gatos, e apaixonou-se pela cidade – com o Tejo, que lhe lembrava o Bósforo da sua infância. Colecionador bem informado, ele adquiriu ao longo de toda a sua vida obras relevantes que retraçam toda a história da pintura, de Rembrandt a Rubens, Watteau, Corot, Manet, Monet ou Degas… Mas Gulbenkian, curioso de tudo, reuniu igualmente objetos vindos dos quatro cantos do mundo, que valem também a visita: lâmpadas de mesquita do século XIV, incríveis caixas laqueadas japonesas, sublime para-vento do século XVII encomendado pelo imperador da China… Não deixe de ver, e aproveite igualmente dos numerosos concertos, exposições e outros eventos programados durante o ano inteiro, que fazem do museu um dos spots culturais mais animados da cidade.

Um dos bairros mais cativantes de Lisboa. De manhã cedo, percorremos o dédalo de ruelas silenciosas para admirar as suas fachadas antigas, os seus pátios invadidos pelas flores, as suas incríveis perspetivas sobre a cidade baixa do topo do miradouro São Pedro de Alcântara. Paramos também nas galerias de arte, nas boutiques ao mesmo tempo vanguardistas e populares, que testemunham a sua gentrificação respeitosa do espírito dos lugares. Depois, lá voltamos no início da noite para saborear a mudança de humor e de atmosfera. Desde as 19h, o bairro anima-se de facto, quando os lisboetas se reúnem para um primeiro copo nos bares enfileirados, um ao lado do outro, antes que os turistas invadam o bairro. Os nossos preferidos? O Clube da Esquina pelos seus mojitos, o Decadente pela sua seleção de cervejas e o Lost in pela sua vista sobre a cidade.

É o rei dos concept-stores, concebido com um projeto ambicioso: reunir uma perfeita seleção da criação contemporânea num dos mais belos edifícios da cidade, um palácio do século XIX de inspiração oriental. Descobre-se aqui uma vintena de designers – moda, mobiliário, joias (propostos frequentemente em edição limitada) mas igualmente galerias de arte cujos vernissages extremamente chiques atraem toda a elite de Lisboa. Um “coup de cœur” também para o Gin Lovers Lounge, um café delicioso instalado no grande pátio.

Um lugar que amamos, onde se tem certeza de ser tão seduzido como surpreendido! É por culpa de Alexandra e Vanessa, incríveis caçadoras de ideias que decidiram fazer da sua boutique um posto avançado em matéria de criação. A dois passos da Avenida Dom Carlos, este vasto espaço reúne efetivamente moda, joias, cerâmica, artes da mesa, beleza… Tudo sempre em constante renovação, o que explica também o entusiasmo dos fiéis, que vem a cada semana descobrir os achados inéditos da dupla. Aquando da nossa passagem, adoramos as joias grigri dos criadores Gachon Pothier; os vasos Mama Africa de Madam Stoltz; os kimonos customizados de Jpearl; as blusas de Magali Pascal ou os porta-objetos funky de Gangzaï design. Em resumo, incontornável.

Um por-do-sol que ilumina a cidade e um dos ambientes mais cool de Lisboa… Às portas do Bairro Alto, o Park indica “completo” todas as noites com a sua vista a 360° e o seu terraço em pleno céu decorado de espreguiçadeiras e pequenas mesas baixas. Ideal para saborear a noite lisboeta degustando um coquetel acompanhado de deliciosos tapas e hamburgers (menção especial para o de bacalhau). Aqui não há reserva e as noites são sempre cheias de surpresas: concert jazz, música brasileira, cinema ao ar livre, DJ convidados.

Um pequeno bar muito simples ao pé do Cristo Rei com os longos cais da Almada e, como pano de fundo, uma vista deslumbrante sobre a cidade branca.

No entanto as nossas preferidas estão ao longo da costa em torno da Caparica, com os seus bares e restaurantes encostados na areia. A escolher, consoante a hora e o ambiente do momento: Princesa, Irmão, Posto 9. Ou ainda o deliciosa Yamba que sofreu recentemente um terrível incêndio e já começou a sua reconstrução graças aos dons dos seus (numerosos) fiéis.